A revolução da computação em nuvem na logística

06/11/2012 19:49

por Wagner Tadeu Rodrigues*

 

A fim de responder à volatilidade crescente da demanda dos clientes e dar condições de mercado, que no atual ambiente de negócios se encontra em rápida evolução, a maioria das empresas estão se esforçando para operar uma cadeia de suprimentos mais dinâmica. Como as cadeias de abastecimento estão cada vez mais alimentadas pela Tecnologia da Informação, baseadas em TI flexíveis, as soluções automatizadas são uma parte cada vez mais importante de um projeto de cadeia de suprimentos. Neste contexto, não é nenhuma surpresa que o tema da "Cloud Computing" comece a gerar grande interesse.

A modalidade Cloud Computing promete permitir uma ampla gama de capacidades, e ainda que o seu uso potencial seja excepcionalmente amplo, é difícil de prever o futuro. O certo é que nos próximos anos ela irá reformular radicalmente como a capacidade de computação é fornecida e gerenciada, como a informação é controlada e como a economia é gerada pela TI na cadeia de abastecimento.

Ao avaliar o potencial da computação em nuvem, os executivos de logística enfrentam um conjunto diferente de desafios em outras funções de negócios. Especificamente, eles vão ter que pagar um preço diante de várias mudanças fundamentais que a adoção da computação em nuvem irá conduzir na logística. Dentre elas, o surgimento de novos concorrentes. A computação em nuvem tem o potencial de permitir a criação de empresas a estabelecer-se em um curto período de tempo sem investimentos significativos em infraestrutura, prejudicando o cenário competitivo estabelecido.

O ritmo em que novos geradores de receitas de produtos e serviços são introduzidos colocou pressão crescente sobre as cadeias de fornecimento nos últimos anos. A Cloud Computing vai acelerar ainda mais esse ritmo.

Em larga escala de transformação, novas ameaças competitivas e encurtamento de ciclos de vida de produtos e serviços irão conduzir as empresas tradicionais com cadeias de infraestrutura intensiva de abastecimento, reinventando-se através da adoção de soluções baseadas em cloud para aumentar a competitividade. Como resultado, as cadeias de abastecimento se tornarão mais dinâmicas, mais escaláveis e capazez de suportar os objetivos financeiros de conselheiros e acionistas.

No entanto, a promessa da computação em nuvem também levanta preocupações e os riscos que os executivos devem ter em conta na formulação de suas estratégias. Estes incluem a colaboração e o ecossistema de parceiros. Poucas empresas tem controle para possuir ou operar a sua cadeia de abastecimento internamente. Assim, decisões sobre o uso de tecnologia de nuvem pode envolver vários parceiros, criando complexidades e sensibilidades entre as organizações participantes.

A essência competitiva é outro tópico. Para se diferenciar no mercado e ganhar vantagem competitiva, as empresas de alto desempenho usam o gerenciamento da cadeia de fornecimento sofisticado e eficaz. Então, elas devem estabelecer como podem desenvolver aplicações reutilizáveis ​​e processos que não são especificamente personalizados para o seu negócio.

E quando o assunto é cloud, um dos temas mais discutidos é a segurança. Se operando em infraestruturas tradicionais ou nuvem as empresas têm necessidade absoluta de proteger os seus produtos e clientes, para muitos a possibilidade de sumir dados pode levar a perda de propriedade intelectual, de produtos, de clientes e de negócios. Assim, a segurança é uma preocupação primordial.



Aproximando-se do ponto de inflexão

 

Dadas estas considerações, não é surpreendente que as empresas estão se movendo relativamente com cautela para usar as tecnologias de nuvem em suas cadeias de suprimentos. No entanto, estudos em vários setores mostram que o interesse pelo potencial do cloud computing nas cadeias de abastecimento já é forte.

Nos EUA, uma pesquisa do Gartner no setor de varejo revela que os contratos da cadeia de suprimentos e de pontos de atendimento perdem apenas para o CRM como um processo orientado para a nuvem, do tipo de software como serviço (SaaS).

Não demorará muito para que este alto nível de interesse em SaaS na cadeia de suprimentos avance para adoção crescente de serviços baseados em nuvem. Historicamente, as operações da cadeia de suprimentos têm provado ser hábeis em adotar soluções tecnológicas inovadoras, e a nuvem não será exceção.

Com investimento já comprometido em infraestrutura de TI, esta década verá cadeias de abastecimento aumentarem as soluções existentes com novas tecnologias que melhoram ainda mais a sua velocidade e flexibilidade. Até a atualidade, estas inovações incluíram o Código de Barras, RFID, aplicações móveis e análises avançadas.

A computação em nuvem provavelmente representa o próximo passo nesta progressão. Quando isso acontecer, a modalidade de cloud vai levar a uma revolução na maneira de como os serviços da cadeia de suprimentos serão fornecidos, afastando-se dos tradicionais modelos contratados, terceirizados com mais flexibilidade e baseados em eventos modelos.

 

* Wagner Tadeu Rodrigues é presidente da Store Automação, fornecedora de softwares orientados à logística com produtos consolidados e reconhecidos, que primam pela eficácia de toda a cadeia de distribuição

 

Sobre a Store Automação

A Store Automação, uma das líderes brasileiras de TI para a área de logística e desenvolvedora da solução Store/WMAS (Warehouse Management System), sistema de gerenciamento de depósitos e armazéns, completou 21 anos com a marca de mais de 2.000 licenças dos aplicativos comercializados.

Com uma estrutura constituída por sua sede na capital de São Paulo e uma fábrica de software no interior do Estado, em Barra Bonita, a empresa conta com mais de 70 profissionais especializados no desenvolvimento de sistemas e no suporte aos usuários.

Detentora de um portfólio completo de produtos e serviços voltados para a automatização dos processos logísticos de diversos segmentos, a companhia tem como foco o aperfeiçoamento e a inovação constantes para atender plenamente a todas as necessidades de cada modelo de negócio.

A desenvolvedora possui hoje mais de 50 clientes em todo o País e mantém um crescimento médio de 35% ao ano. Mais informações acesse o site www.storeautomacao.com.br

 

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