Além do departamento pessoal
Faça o teste: pergunte para CEO´s, gestores e empresários o que tem tirado o sono recentemente. Tenha a certeza de que gerenciar pessoas estará como item prioritário na lista de todos eles.
O gerenciamento estratégico de pessoas, segundo alguns teóricos, baseia-se em três aspectos fundamentais: 1) pessoas como seres humanos 2) pessoas como meros recursos organizacionais 3) pessoas como parceiras da organização.
Ao sair da teoria e migrar para a prática, é fundamental que a valorização do capital humano, um dos maiores bens intangíveis de uma empresa, não seja responsabilidade exclusiva da área de Recursos Humanos, mas sim deve permear todos os departamentos. Quando o “core business” é o relacionamento humano esta equação é elevada a enésima potência.
No caso da Proxis, empresa de relacionamento multicanal, só para contextualizar, não há funcionários, mas sim “resolvedores” e o RH passou a ser chamado de TH (Talentos Humanos) justamente para mostrar a mudança de um departamento antes focado em questões burocráticas, para dar espaço para uma unidade de negócio estratégica cuja missão é oferecer o suporte necessário para que os talentos desenvolvam novas aptidões e aperfeiçoem competências já existentes. A contratação acontece por atitude, depois o resto.
Após a contratação da pessoa certa, a chave do sucesso é desenvolver ações para engajar, motivar e envolver os profissionais de toda a organização, sobretudo aqueles que estão na linha de frente nas operações. Iniciativas como o programa de formação de líderes, coaching para diretores e gerentes, formação de novos talentos trazem, aos poucos e de forma consistente, resultados concretos e sólidos.
A contratação de colaboradores em idades diferentes, desde os mais jovens, sem experiência profissional, até aqueles que estão acima dos 50, com os mais variados perfis, estimula o aprendizado, a convivência e o desenvolvimento de responsabilidade.
Apesar de ainda parecer um mito, cada vez mais profissionais de RH encaram com bons olhos o trabalho home office. Evidentemente, cada negócio tem suas características e expectativas de resultado diferente, mas vale a pena investir tempo e planejamento para avaliar essa possibilidade. Cada vez mais profissionais como mobilidade reduzida ingressam e permanecem economicamente ativos porque a tecnologia permite trabalhar onde é possível estar.
Uma área que se posiciona como recursos humanos estratégica deve considerar também a meritocracia. As pessoas sabem que se atuarem com comprometimento e entrega de resultados serão reconhecidas. Isto não se constrói da noite para o dia. O ser humano é naturalmente desconfiado e teme favoritismo de toda espécie.
Com essas iniciativas, nos últimos três anos, o turn over (rotatividade do pessoal) reduziu para 4%, em um setor que a média geral é acima de 8%. Em paralelo, a Proxis passou a ser reconhecida pelo terceiro ano consecutivo como a única empresa no setor de contact center que mais cresce no Brasil segundo ranking da Deloitte e Exame PME.
Essa conquista não é por acaso, mas sim, fruto de em trabalho incansável. A boa gestão dos elementos de uma organização causa crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e resultados.
Outra preocupação é buscar o equilíbrio vida-trabalho, algo tão difícil nos dias de hoje, com as demandas crescentes não só das organizações, mas em todas as facetas da vida. Chegar neste ponto pode, certamente, garantir horas a mais de sono para muitos empresários.
Ana Celia Comber é psicóloga e gerente de talentos humanos na Proxis, empresa de contact center e relacionamento multicanal.
E-mail: anacelia.comber@proxis.com.br
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