Apenas 64% dos emails são entregues no Brasil

20/10/2011 09:00

Apenas 64% dos emails que trafegam no Brasil são entregues nas caixas de entrada. Mais ainda, 25% das mensagens enviadas no País são direcionadas para as pastas de spam ou lixo eletrônico e 11% simplesmente são perdidas. É o que aponta o “Estudo Comparativo Global de Entregabilidade de Email, Primeiro Semestre de 2011”, realizado pela Return Path, empresa líder mundial em certificação de email e monitoramento de reputação de remetentes.

 

A pesquisa indica que a entregabilidade de email ainda causa prejuízos aos remetentes de emails comerciais em todo mundo, com apenas 81% de todos emails permitidos chegando na caixa de entrada.

A entregabilidade varia para cada região, mas a pesquisa da Return Path aponta para três fatores chaves: a crença no mito das taxas de rejeição, a falta de monitoramento e acompanhamento das falhas de entrega e a resistência à implementação das melhores práticas. O estudo também analisa questões de B2B e o impacto que novos filtros representam sobre a entrega nas caixas de entrada.


 É um erro supor que, apenas porque um programa de emails gera receita, isso significa que ele deve estar sendo entregue para todos os clientes. É um erro supor que, apenas porque um programa de emails gera receita, isso significa que ele deve estar sendo entregue para todos os clientes.Três razões para falhas na entrega

O mito das taxas de rejeição. Os remetentes continuam a acreditar no “mito das taxas de rejeição”, ou seja todo email que não foi rejeitado foi entregue. Isto não é o caso. Os remetentes são somente notificados quando seu email é enviado para um endereço errado e não se foi direcionado para a pasta de lixo ou spam. O que os remetentes realmente precisam saber são suas taxas de ingresso na caixa de entrada – o número de emails que realmente chegam na caixa de entrada.

Usar apenas o faturamento ou a taxa de resposta como métricas para a entregabilidade. É um erro supor que apenas porque um programa de emails gera receita (ou alcança boa resposta) isso significa que ele deve estar sendo entregue para todos os clientes relevantes. Pense no quanto dinheiro pode ser desperdiçado se uma parte significativa da lista não recebe as mensagens.

Muitos remetentes ainda resistem à implementação das melhores práticas que tornam a entregabilidade do email mais factível e mais consistente. A pesquisa da Return Path mostra altos percentuais de marcas importantes que deixam de adotar as melhores práticas básicas, como mensagens de boas-vindas, procedimentos eficientes de opt-out e níveis apropriados de permissão - que podem, todos eles, comprometer a entregabilidade do email.

Principais descobertas regionais

A entregabilidade na América do Norte é a melhor, globalmente, com 86% dos emails ingressando na caixa de entrada. O Canadá mostra uma taxa desproporcional entre os emails que são simplesmente perdidos (12,2%) e aqueles entregues na pasta de spam ou lixo eletrônico (2,56%). Nos Estados Unidos percebe-se um equilíbrio maior entre as mensagens que são perdidas, de 5,9%, e as que são entregues nas pastas de spam ou lixo eletrônico, de 7,56%.

Na Europa, no primeiro semestre de 2011, aproximadamente um em cada seis emails legítimos (16,5%) nunca chegam na caixas de entrada dos assinantes. Além disso, mais de um em cada dez emails comerciais (10,4%) são completamente perdidos, bloqueados por provedores antes de alcançar a caixa desejada. Em comparação, a Europa está 3 pontos percentuais (83,5%) atrás das taxas de entrega da América do Norte (86,5%).

Na América Central e na América Latina, a entregabilidade de email continua a ser um grande obstáculo, com apenas 62% (somente 6 em cada 10 emails) chegando na caixa de entrada. Os 38% restantes são rejeitados pelos provedores (21%) ou colocados nas pastas de lixo eletrônico ou spam (17%).

Brasil precisa melhorar entregabilidade

O cenário é particularmente problemático no Brasil. Com 25% de todos os emails permitidos sendo entregues nas pastas de spam ou lixo eletrônico e um em cada dez emails perdidos (11%), apenas 64% dos emails são entregues nas caixas de entrada brasileiras. Em comparação com a média global de 81%, o Brasil mostra uma clara e inadiável necessidade de melhorar a sua entregabilidade.

Com mais de 1 em cada 5 emails nunca entregues na caixa de entrada (78%) na região da Ásia-Pacífico, a Austrália registra uma alta taxa de entregabilidade (89%), com apenas 6% perdidos e 5% direcionados para pasta de lixo eletrônico ou spam. A situação da entregabilidade de email na China não coincide com os índices do resto da região APAC. Apenas 58% dos emails enviados ingressam de fato nas caixas de entrada. A maioria dos emails na China é bloqueada pelos provedores (39%) e apenas 3% são entregues nas pastas de spam ou lixo eletrônico.

Impacto das novas tecnologias de Caixa de Entrada

A Return Path analisou uma amostra de 30 mil emails do Gmail de 1o de Julho de 2011 até 10 de Agosto de 2011, sendo que 81% das caixas de entrada do Gmail tinham a opção “prioritária” habilitada, com a porcentagem de adoção aumentando durante aquele período. Para todos os emails observados naquele período, a média de ingresso na caixa de entrada foi de 91%, com 9% marcados como spam. A média de direcionamento para caixa de entrada prioritária, excluindo aquelas que foram para caixa de entrada, foi de 17%.

Do ponto de vista de melhores práticas, remetentes com segmentação bem definida, dados limpos e forte estratégia de conteúdo tendem a não observar nenhuma mudança drástica nas respostas de suas campanhas devido ao desenvolvimento de novas caixas de entrada. Ao pesquisar mensagens altamente relevantes para sua base de assinantes, eles desenvolveram uma base muito leal de seguidores.

 

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Fonte e créditos: Consumidor Moderno

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