Copa do Mundo: o que é necessário para uma gestão de crise?

A Copa do Mundo está aí e, como vemos na televisão e jornais, há uma grande insatisfação popular contra a realização do evento, gerando manifestações e ataques de grupos nas redes sociais. Apesar do foco ser no governo e na FIFA, percebe-se que há também ataques contra os patrocinadores da Copa ou da Seleção Brasileira, sendo que já vimos ações contra a Coca-Cola e declarações de grupos como Anonymous contra os patrocinadores.

Ou seja, diante de tudo isso, é necessário um cuidado por parte das marcas, principalmente das patrocinadoras, na forma como relacionar a Copa do Mundo com suas companhias, além de que elas devem estar preparadas para possíveis crises antes e durante o evento. Sendo assim, o que é necessário para uma gestão de crise das marcas nas redes sociais para esses momentos importantes?

O primeiro ponto a ser alinhado é o fluxo de trabalho. Deve-se estruturar quais ferramentas serão utilizadas e como será o processo de coleta, análise e envio dos relatórios e alertas. No primeiro ponto, é importante considerar que as ferramentas devem realizar coletas no menor tempo possível, ou seja, que os dados sejam atualizados minuto a minuto, pois se tratando de crises, uma hora de diferença pode ser crucial. Também é importante que o analista saia da ferramenta e também busque dados e informações em lugares que a ferramenta não coleta, para se ter uma visão mais ampla da situação.

Além disso, deve-se entender como determinar que um assunto é passível de crise para ser gerado um relatório ou alerta. A falta de critérios e mensurações pode fazer com que assuntos críticos sejam tratados de forma superficial e assuntos leves serem levados como urgentes. Nesse ponto, deve-se entender quais assuntos são sensíveis para a marca e quais métricas devem ser analisadas para tentar prever que um assunto seja uma futura crise, como velocidade de propagação, volume de posts, sentimento geral e usuários possivelmente impactados.

Após entender tudo isso, o próximo passo é estipular a equipe necessária para o trabalho. Depende muito do volume de menções e quão suscetível a marca está perante essas crises. Por exemplo, o banco Itaú é marca patrocinadora e com frequência é mencionada nas manifestações contra a Copa, ou seja, é uma marca que exige uma equipe maior e mais estruturada, pois são vários focos de atenção que devem ser considerados.

Finalmente, deve-se estruturar como esses dados serão analisados para a tomada de decisão. É importante que altos escalões da organização tenham ciência da importância e da relevância que os dados de mídias sociais possuem para a tomada rápida de decisão e que eles sejam informados no menor tempo possível para evitar futuras crises.

Inspirado em: blog da DP6

AGRADECIMENTOS > FONTE E CRÉDITOS > SCUP IDEAS em ideas.scup.com/pt/suas-ideias/copa-do-mundo-o-que-e-necessario-para-uma-gestao-de-crise/?utm_campaign=Campanha+BR&utm_source=hs_email&utm_medium=email&utm_content=12565449&_hsenc=p2ANqtz-8HVSA2vg7ZH1kRrmHwsK3k0IZot9JZ4vobpCKtjPYXTi3WVVNGXt6jHzs7SHyZUIMJydHKJL-8OdgrbxNeOyraStsuIiAMAcO1UlAWikGJFba_96M&_hsmi=12565449