Diferenças entre os modelo de contratação tradicional e “As a Service”
Dagoberto Salles Neto*
Segundo a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação (TI) e Telecomunicações, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões em 2014, com um crescimento de 8,4% em relação a 2013.
Outra tendência percebida pelo instituto é que os serviços de TI devem aumentar 11% neste ano e fazem parte das categorias de crescimento mais rápido, ao lado de smartphones (34%), tablets (18%), armazenamento (11%) e software embutido (10%). Entre os modelos de serviços adotados no mercado está o “As a Service”, ou “pagamento pelo uso de serviços”, que tem sido um conceito amplamente empregado pelas corporações e está presente no cotidiano do consumidor, nas contas de celular, água ou luz, em que se paga pelo que é utilizado.
O modelo tradicional, por sua vez, oferece a compra de uma solução completa, com um preço de instalação acrescido de um contrato anual de suporte e manutenção. A desvantagem desse modelo é que o retorno do investimento só é percebido a médio e longo prazo, uma vez que a adoção da tecnologia e os benefícios são mensurados após um certo período da implementação.
Já a contratação “As a Service” tem como principal vantagem possibilitar a adição de novos serviços durante o desenvolvimento do projeto, conforme a necessidade do cliente, para atender às suas demandas e necessidades.
Normalmente, no modelo tradicional há um investimento inicial alto que afeta o Capex (Capital Expenditure) da empresa (o ativo). Em contrapartida, no formato “As a Service”, o investimento é diluído pelo período da contratação e o valor pago só será alterado se houver aumento da demanda. E, nesse caso, não há impacto no Capex, somente no Opex (Operational Expenditure).
Para grandes volumes, em projetos de implementação no formato “BIG BANG”, é mais conveniente o formato tradicional Capex pois, dessa forma, o benefício é percebido pelo volume. Já para as expansões, o modelo “As a Service” pode ser aplicado de forma mais vantajosa, gerando um contrato híbrido.
* Dagoberto Salles Neto é diretor de Soluções de Infraestrutura da multinacional de tecnologia Capgemini.
Assessoria de imprensa
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