E-commerce fatura R$ 8,4 bi no 1º semestre

20/08/2011 13:18

O comércio eletrônico brasileiro deu continuidade a sua rotina de crescimento no primeiro semestre de 2011. Segundo dados contidos na 24ª edição do relatório “WebShoppers”, realizado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), o faturamento do setor durante o período foi de R$ 8,4 bilhões. Esse volume é superior aos R$ 8,2 bilhões registrados durante todo o ano de 2008.

Apesar de sofrer uma pequena retração no crescimento em comparação ao ano anterior, quando alguns fatores contribuíram de forma efetiva nos resultados, como a Copa do Mundo e a crescente aderência às vendas de produtos de maior valor agregado, o varejo virtual em 2011 traz fatores importantes no seu percurso.

A entrada da baixa renda no canal é um deles. Dados divulgados recentemente pela e-bit comprovaram que 61% dos novos entrantes no comércio eletrônico brasileiro entre Janeiro e Junho de 2011 possuíam renda familiar de até R$ 3 mil.

De acordo com o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o primeiro semestre foi positivo e saudável para o varejo eletrônico. “O e-commerce vem evoluindo em larga escala nos últimos anos.

O que estamos presenciando agora é uma consolidação do setor, tendo em vista o grande número de entrantes nesse primeiro semestre, contribuindo com o faturamento do período.

Além disso, o e-consumidor está cada vez mais satisfeito com os serviços prestados pelas lojas virtuais, que, por sua vez, estão mais preparadas para atender a crescente demanda de pedidos”, explica Guasti.

Os seis primeiros meses no varejo eletrônico promoveram uma disputa acirrada entre as categorias do setor. Estabilizando-se cada vez mais como a preferida entre os e-consumidores nos últimos anos, „Eletrodomésticos‟ ficou na primeira colocação, com 13% do volume total de pedidos, seguida de perto por „Informática‟ com 12% e „Saúde, beleza e medicamentos‟ com 11%.

A categoria „Livros e Assinaturas de Revistas e Jornais‟, conhecida
historicamente por liderar o setor, caiu para a 4ª colocação do ranking, com 8%. O Top 5 foi completado por „Eletrônicos‟, com 6%. O tíquete médio durante o período foi de R$ 355,00.

Previsões e expectativas para o fechamento de 2011

Na segunda metade de 2011, as vendas online no Brasil devem continuar crescendo, apesar da instabilidade econômica que vem afetando os mercados mundiais. Historicamente, 55% das vendas anuais pertencem ao período entre 1º de Julho e 31 de Dezembro, o que deve significar um faturamento total de R$ 10,3 bilhões em vendas durante a segunda parte do ano (excluindo compras coletivas, venda de automóveis, passagens aéreas e sites de leilão virtual).

Assim sendo, espera-se que o comércio eletrônico apresente um faturamento de R$ 18,7 bilhões ao final do ano, o que representaria um acréscimo nominal em torno de 26% em relação a 2010, quando o setor faturou R$14,8 bilhões.

“Temos a expectativa de fechar o ano com uma base de 32 milhões de pessoas que já fizeram pelo menos uma compra online até hoje. O número se torna ainda mais relevante se pensarmos que, em apenas dois anos, essa base praticamente dobrou de tamanho, já que eram 17,6 milhões de e-consumidores em 2009.”, afirma Alexandre Umberti, diretor de marketing e produtos da e-bit.

São esperados aproximadamente 29 milhões de pedidos durante o 2º semestre do ano.

A mão-de-obra do comércio eletrônico

Para essa edição do relatório WebShoppers, a e-bit desenvolveu em parceria com a Ecommerce School, uma pesquisa específica para entender o perfil dos profissionais de e-commerce atuantes no mercado.

Do ponto de vista das lojas virtuais ativas, há grande dificuldade em encontrar mão-de-obra. Das lojas entrevistadas, 63% contrataram profissionais nos últimos seis meses, sendo que 79% dessas acharam que os candidatos não atendiam a todas as habilidades necessárias.

Ainda com relação aos que contrataram nos últimos seis meses, 64% chegaram até os candidatos através de indicação de amigos, parentes ou de alguém da empresa. Vale ressaltar que 11% chegaram até os candidatos através de redes sociais. Outros dados da análise estão presentes no relatório completo.

A segurança no e-commerce

O comércio eletrônico oferece diversas facilidades aos consumidores virtuais. No entanto, aspectos como segurança e falta de confiança ainda são obstáculos enfrentados por alguns. Atenta a esse fato, a e-bit realizou uma pesquisa exclusiva para essa edição do relatório, para tentar compreender melhor a percepção dos usuários quando o assunto é segurança no e-commerce.

O estudo foi realizado durante os dias 27/7/2011 e 29/7/2011 e contou com a resposta de 2.043 e-consumidores de todo o Brasil.

Apesar de ainda sofrer com a desconfiança de uma fatia da população, a pesquisa comprovou que a internet é um canal de vendas importante e bastante procurado hoje em dia.

O levantamento apontou que 81% dos usuários acessam a internet com a finalidade de fazer uma compra online, seja em uma loja virtual, um clube de compras ou site de compras coletivas.

De acordo com Guasti, a pesquisa foi esclarecedora. “Percebemos que a segurança que as lojas virtuais transmitem é algo de suma importância para que seus clientes possam finalizar o processo de compra. Com essa pesquisa em mãos, acreditamos poder orientar os varejistas virtuais em relação a esse tema e auxiliar de alguma forma a conversão em vendas”, explica o executivo.

A pesquisa também relatou que a utilização do internet banking ainda é um obstáculo entre os e-consumidores: 26% não utilizam esse serviço. Dentro desse universo, 58% dos usuários afirmaram não se sentirem seguros com as operações bancárias online.

O perfil destes “não utilizadores de internet banking” é em sua maioria masculino, com maior graduação e renda mensal. Em contrapartida as mulheres, apesar de darem mais credibilidade à essas operações, tem menos conhecimento sobre o funcionamento do internet banking.

Ainda de acordo com números revelados pela pesquisa, 70% dos respondentes se sentem mais seguros com as compras na internet atualmente do que há dois anos, comprovando que o consumidor confia cada vez mais no e-commerce e nos serviços prestados pelas lojas virtuais.

Informações AdNews

 

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Fonte e créditos: Consumidor Moderno

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