E-commerce: até obituário é fonte para cibercriminosos
Especialista da Serasa Experian lista as práticas mais comuns dos bandidos da rede
Obituários publicados em jornais, operadores de call centers, falsas pesquisas de opinião, serviços temporários em casas noturnas.... A criatividade dos bandidos que roubam dados na rede não tem limites. São vários os meios utilizados por eles para obter informações de inocentes para comprar produtos e serviços na internet.
Celso Pinto, gerente de fraudes da Serasa Experian, lista as práticas mais comuns utilizadas pelos criminosos para conseguir dados:
- o acesso a documentos roubados ou perdidos, onde constam RG e CPF
- o aluguel de CPFs de pessoas carentes do interior do Brasil
- fingem se passar por pesquisadores de institutos renomados para obter informações
- obituários: eles utilizam dados da pessoa que morreu para fazer compras na rede
- aliciamento de operadores de call center para conseguir dados em troca de propinas
- serviços temporários em bares: como bartenders, ficam amigos de consumidores e conseguem informações como local onde moram, além do número do cartão de crédito
- redes sociais: as informações estão disponíveis facilmente
- se passam por prestadores de serviço e confirmam dados por telefone
Negócio vantajoso
Em todo o mundo, os cibercrimes movimentam US$ 114 bilhões. Na Inglaterra, esse tipo de crime movimentou 4,4 bilhões de libras (R$ 12 bilhões) em 2011; nos Estados Unidos foram US$ 8,6 bilhões (R$ 15 bilhões). No Brasil, a cifra ainda é pequena, de R$ 300 milhões. Mas a tendência é aumentar.
“Com os bancos fechando o cerco para fraudes de cartões, a tendência é haver uma migração desses crimes para a internet”, revela Pinto, que palestrou sobre o assunto na última quinta-feira (29/03), em evento da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop).
Com o número do cartão em mãos, os fraudadores podem comprar diversos produtos via internet. Não é a toa que a web tem despertado o interesse dos bandidos virtuais. O varejo on-line brasileiro deve faturar R$ 23 bilhões em 2012, uma alta de 25% em um ano. Em 2011, a internet verde-amarela encerrou com 32 milhões de e-consumidores.
Como identificar um potencial criminoso?
Observando o comportamento do usuário. Se antes, aquela pessoa comprava uma vez ao mês em seu site e passou a comprar diariamente, há algo suspeito no ar. Acompanhar isso é importante, segundo Pinto, ocasiona à empresa proprietária do site perda de rentabilidade, perda física de bens e de reputação da marca.
Fonte e créditos: Portal NOVAREJO
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