Gartner revela que Cool Vendors 2016 estão transformando o “DigiFlip” a seu favor

02/06/2016 18:42

Pesquisa recente analisa as rupturas digitais e as potenciais mudanças no relacionamento propiciadas pela tecnologia

 

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que CIOs e líderes de TI estão percebendo que rupturas (grandes transformações) se tornarão comuns com a mudança do universo pré-digital para o digital ocupando o pensamento estratégico nos próximos anos. Na recente pesquisa Cool Vendors 2016, o Gartner analisou as rupturas digitais que afetarão o relacionamento que temos com a tecnologia.

O estudo examinou 456 perfis de Cool Vendors em 98 relatórios, explorando principalmente a digitalização e a Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things – IoT) para criar a próxima geração de inovação. Os dados obtidos oferecem oportunidades sem precedentes para explorar novos modelos de negócios, reduzir os ciclos de insights e obter resultados.

A definição do Gartner para Cool Vendor é uma pequena empresa que oferece uma tecnologia ou serviço que tenha: inovação, permitindo que os usuários façam coisas que não podiam fazer antes; impacto, com uma tecnologia que tem ou terá influência sobre os negócios, não sendo apenas a tecnologia por si só; e instigação, que tenha despertado o interesse do Gartner durante os últimos seis meses.

“Até agora, os resultados da revolução digital têm variado. Em alguns casos, como com a IoT, os avanços têm causado mudanças significativas tanto em tecnologia quanto nos negócios. Em outras ocasiões, a digitalização tem tido mais dificuldade para se destacar”, diz Darryl Plummer, Vice-Presidente do Gartner. “Por exemplo, com todos os novos dados de clientes sendo gerados e coletados, as empresas estão se esforçando para entender o limite entre uma experiência personalizada para o cliente e uma em que eles sintam que sua privacidade está sendo violada. Este é apenas um indicador de que a mudança para o digital – ou "DigiFlip”, como é chamada – não seja uma simples transformação, mas uma relação de oportunidades digitais e não digitais”, afirma.

Para reduzir as preocupações digitais, é importante distinguir os três tipos de inovação que acontecem periodicamente: recursos (features), modismos (fads) e rupturas (disruptions).

Quando um fornecedor adiciona recursos de tecnologia a um novo produto, ele pode, muitas vezes, estimular mudanças na maneira em que essa tecnologia é usada ou aplicada. A Microsoft, por exemplo, tem acrescentado novas ferramentas a cada ano em seu pacote Office. Embora nem todos esses recursos sejam utilizados por seus clientes, a variedade tem ajudado a consolidar o Office como líder. Quando vistas de uma perspectiva de mudança, as alterações provocadas pela adição cumulativa de recursos não são disruptivas, mas sim evolutivas.

Modismos são agitações efêmeras provocadas por coisas nas quais a mudança raramente está enraizada em sua natureza intrínseca. Como tal, esses intervalos vêm e vão sem impacto duradouro na memória. Surpreendentemente, algumas das principais mudanças digitais têm estimulado e posteriormente destruído um modismo.

Já as rupturas, particularmente quando digitais, causam uma mudança primordial na qualidade ou na essência do objeto. Elas têm uma longevidade que ultrapassa a empolgação de um modismo e causam impacto tanto em questões mais próximas como nas distantes. Por exemplo, os lançamentos da TV Digital e da HDTV foram ações planejadas por emissoras, distribuidores de conteúdo, fabricantes de dispositivos e autoridades que alteraram a maneira como o conteúdo de vídeo era planejado, gerado e entregue. Esse tipo de mudança gerou um reflexo que levou ao surgimento do Blu-ray (sobre o DVD HD) e, subsequentemente, do streaming de vídeo, ultrapassando os formatos de qualquer tipo de DVD. A mudança primordial estimulou novos padrões de comportamento que se provaram resilientes.

“Esses tipos de alterações digitais podem mudar ativos, canais e capacidades de indústrias inteiras. Se a ferramenta é focada nos recursos (feature-focused), guiada por modismos (fad-obsessed) ou ligada a rupturas (disruption-bound), CIOs, líderes de TI e seus fornecedores de tecnologia não podem ignorar o efeito do novo cenário digital", afirma Plummer.

Desde que o Gartner lançou o relatório de Cool Vendors em 2004, mais de 2.900 empresas foram analisadas. Alguns Cool Vendors tornaram-se megavendors de TI, já outros foram adquiridos por megavendors e outros grandes da indústria. Entretanto, alguns simplesmente desapareceram do radar. Enquanto o grupo de Cool Vendors de 2016 não está completo, os analistas do Gartner têm selecionado empresas de destaque com base em sua percepção do quão impactante elas são hoje e poderão ser em um futuro próximo.

Informações adicionais estão disponíveis no documento "Cool Vendors 2016: Features, Fads and Disruptions Will Define the Digital Landscape”. Este relatório especial analisa quantos dos Cool Vendors deste ano estão explorando a digitalização para construir a próxima geração de inovação.

 

Sobre o Gartner

O Gartner, Inc. (NYSE: IT) é líder mundial no fornecimento de pesquisas e aconselhamento imparcial em tecnologia. Fornece análises de TI para seus clientes fazerem as escolhas certas todos os dias. De CIOs e diretores de TI em corporações e agências governamentais a líderes em empresas de alta tecnologia e telecomunicações, passando por investidores deste mercado, o Gartner é parceiro indispensável para cerca de 10.000 diferentes companhias. Por meio do Gartner Research, Gartner Executive Programs, Gartner Consulting e Gartner Events, trabalha com cada cliente para pesquisar, analisar e interpretar o negócio de TI dentro do contexto de seu papel individual. Fundado em 1979, o Gartner tem sede em Stamford (Connecticut - EUA) e possui mais de 7.900 associados, sendo mais de 1.700 analistas de pesquisa e consultores, e clientes em 90 países. No Brasil, o Gartner está presente com as unidades Gartner Research, que oferece pesquisas e aconselhamento para profissionais, fornecedores e investidores de TI; Executive Programs, com grupo de CIOs alimentado pelo conteúdo Gartner com cerca de 3 mil membros em todo o mundo; e Eventos, com conferências e Symposium. Para obter mais informações, visite www.gartner.com

 

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