A partir de agora, aparelhos como secadores de cabelo e ferros de passar roupas precisam de um novo selo para evitar acidentes.
Neste verão, suco para espantar o calor. Em uma casa de Goiânia, o liquidificador funciona bastante. Outro dia, a dona de casa Beatriz Rodriguez inventou de colocar um pedacinho de limão e estragou o aparelho.
Eletrodomésticos comuns em casa e nos salões de beleza precisam agora de um novo selo de segurança do Inmetro. A exigência já está valendo para mais de 140 produtos.
Neste verão, suco para espantar o calor. Em uma casa de Goiânia, o liquidificador funciona bastante. Outro dia, a dona de casa Beatriz Rodriguez inventou de colocar um pedacinho de limão e estragou o aparelho. "Eu coloquei e amassou. Aí não triturava mais", conta.
Veja aqui a lista completa com os aparelhos que devem ter o novo selo do Inmetro
Na hora de passar roupas ela também já teve problemas. Deu curto-circuito no ferro, e a dona de casa quase levou um choque. "Já tive problema de o fio estourar. Conforme vou passando, o fio vai dobrando e sai fogo", diz.
Secador, chapinha, máquina para cortar o cabelo. Estes aparelhos também podem ser perigosos. Cabelo molhado, aparelho ligado na tomada. Para evitar esses riscos, o Inmetro criou novas regras para garantir tranquilidade ao consumidor em casa e também quando ele vai para o salão de beleza. É um selo que garante ao consumidor que o aparelho é confiável.
Os testes feitos em laboratório avaliaram a durabilidade: o produto não pode quebrar facilmente. A resistência: ligado em alta temperatura, ele não pode entrar em curto-circuito e pegar fogo. Agora, na hora de escolher o aparelho, além do preço, é preciso observar também se ele tem o novo selo.
"Eu estou comprando um liquidificador e vou olhar isso agora", diz uma consumidora.
Desde o dia 1º o Inmetro está nas lojas fiscalizando 144 produtos. Fabricantes tiveram três anos para se adequar às novas normas de qualidade.
"Este selo é a segurança de que o consumidor vai ter de que o produto tem toda garantia de que ele não vai tomar choque ou coisa parecida”, explica o diretor técnico do Inmetro, Willian Duarte.
Fonte e créditos: Jornal Nacional (G1)