Mais executivos querem mudar de emprego em 2012
Escrito por Redação
Pesquisa da Michael Page realizada no primeiro trimestre de 2012 com 2000 executivos em nível de média e alta gerencia aponta que 73% dos profissionais pretendem mudar de emprego em 2012 no país. O índice representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação ao ano passado. Pesquisa de março de 2011 mostrava que 61% dos profissionais pretendiam mudar de emprego.
De acordo com Marcelo De Lucca, diretor executivo da Michael Page no Brasil, o aumento dos profissionais que querem mudar de emprego está diretamente relacionado à falta de perspectivas de crescimento dentro das companhias. “Em comparação a 2011, os profissionais estão mais pessimistas quanto ao futuro nas empresas atuais em diversos setores, conforme demonstra o nosso levantamento”, afirma De Lucca.
Pessimismo
A pesquisa da Michael Page revela que o setor de Recursos Humanos é o mais pessimista, 64% dos entrevistados diz não ter chance de crescer na companhia atual, este número é 14% maior do que o obtido no ano anterior.
O único setor que apresentou relativa melhora na percepção dos executivos foi o de Tecnologia, cuja perspectiva de crescimento aumentou de 41% para 54%.
Vontade de mudar de emprego
Os executivos estão mais agressivos e a tendência é permanecer cada vez menos tempo em uma mesma companhia. A pesquisa revela que em relação a 2011, o percentual de executivos com menos de um ano de empresa que pretendem deixar a companhia passou de 38% para 56%, o mesmo aconteceu para os que estão na companhia entre 1 e 2 anos, com 20% de aumento neste quesito. “Isso é reflexo da ansiedade causada pelas conjuntura econômica, que gera uma percepção de excesso de oportunidades no mercado, nem sempre real”, explica de Lucca.
Motivação para mudar
Quando questionados sobre os motivos pelos quais trocariam seu trabalho atual, a ordem dos fatores permaneceu a mesma, no entanto, menos executivos apontaram o aumento salarial e promoção como fatores para mudar de emprego do que no ano passado; ao mesmo tempo em que a “Estabilidade” ganhou maior importancia relativa e foi citada por uma maior parte dos executivos, passou de 12% para 19% em 2012.
Em contra partida, quando perguntados sobre os motivos que os fariam continuar na empresa atual, a maioria apontou “Metas e desafios estimulantes”. A importância relativa da “Promoção” e da “Qualidade de vida” aumentou em relação ao no anterior, este último quesito foi citado por apenas 6,1% dos executivos em 2011 e em 2012, 10,8% deles o apontaram como fator decisivo para ficar no emprego atual.
Para De Lucca, o verdadeiro motivo de mudança é a falta de estímulo e clareza nos projetos atuais, a promoção é apontada como forma de renovar a atuação e assumir novas responsabilidades. Assim, a retenção de talentos é um problema para as companhias que não investem na ousadia e na competência de seus executivos, a questão financeira é um fator decisivo na hora de optar pela saída, mas não é o principal.
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Fonte e créditos: B2B Magazine
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