Marketing, relacionamento e tecnologia na relação com o cliente

13/09/2014 16:15

Apesar da aparente dificuldade do tema, a equação é mais simples do que parece, é preciso qualificar e aprimorar as operações e aprender a usar a tecnologia em seu favor.

O tema até parecia complexo. “A magia do relacionamento: como atender quem não entende e se fazer entender por quem atende”. Difícil? No fundo, o assunto tratado foi mais simples: os palestrantes falaram da importância da qualificação e aprimoramento do atendimento de quem atende o consumidor, da união de esforços entre marketing e setor de relacionamento e o uso de novas tecnologias.

Para tratar do assunto, o mediador Carlos Louro, CEO da Wittel comunicações, dividiu o debate em três temas: Recursos humanos, marketing e tecnologia ou inovação (veja entrevista em vídeo com o executivo).

https://www.youtube.com/watch?list=PLSvX9Vttu9kLs80x11P9CGlo_Ru20QZym&feature=player_embedded&v=ZahVuKMNYmc

No tema recursos humanos, o sócio fundador da G4 Solutions, Erik Mazzel, falou da importância na escolha do profissional mais adequado para o atendimento projetado pela empresa. Escolhido o profissional, a empresa deve criar mecanismos de manter esse profissional e, dessa forma, impedir que ele siga para a concorrência. “Sem o clima organizacional, podemos perder esse profissional. É preciso criar ações criativas para que ele permaneça na empresa. E não estou falando de salário, mas sim do clima da empresa”, disse.

Na temática sobre recursos humanos, Ricardo Martins, gerente da AES Eletropaulo, falou da diferença entre profissionais simples e mais técnicos. “A nossa empresa possui dois profissionais. Um deles, mais técnico, explica ao cliente questões como fator de potência, carga e outros. É o tipo de informação que o funcionário do primeiro atendimento tem dificuldade de explicar. É aí que os nossos problemas começam. A pessoa utiliza uma linguagem natural e o funcionário, não técnico, tem dificuldade em conduzir esse atendimento. Surge o ruído na comunicação”, explicou.

Assim, funcionário mais bem treinado é vital para a experiência do cliente, segundo todos os palestrantes. Leonardo Costa, diretor comercial da Tivit, afirmou que a empresa utiliza ferramenta simplificada e de fácil compreensão na preparação do funcionário para o atendimento. “Buscamos treinamento rápido, pratico e eficiente. É preciso dar para esse funcionário algo simples, algo que ele olhe e entenda. Precisamos criar ambiente mais fácil”, disse Costa.

A formação do profissional ajuda na formação de um script. O roteiro, no entanto, deve estar alinhado com o produto oferecido pelo setor de marketing, que vende sonhos e ideias por meio de comerciais. No entanto, esses dois setores, historicamente, sempre divergiram na estratégia da empresa.

Nos últimos anos, porém, os dois setores passaram a dialogar com mais frequência. Foi o que fez a TAM, segundo a diretora de relacionamento da empresa, Daisy Romero. “Ao longo dos anos, os setores divergiram. O marketing cria loucura e a gente tem que solucionar alguns problemas. Hoje temos uma troca de informação continua com as duas áreas para proporcionar experiência para o cliente. No nosso caso, todas as áreas olham os indicadores e sugerem melhorias. Essas contribuições ajudam a dar uma visão no atendimento mais consistente para o futuro. Penso que marketing e atendimento tem que trabalhar junto”, disse Daisy.

Marcos Peixoto, executivo de atendimento TIM, endossou as palavras de Daisy e disse que empresa de telefonia também parece ter encontrado um caminho para melhor convivência entre o marketing e o customer relationship. “Sempre foi uma relação conflituosa, claro. Mas estamos criando uma proximidade maior com área de marketing. Hoje, temos executivos para tratar a relação de forma coesa”, disse.

Por fim, em tecnologia, Maurílio Santana, ouvidor da Caixa, falou das formas de relacionamento da empresa – a maioria por telefone. No entanto, ele afirmou que há dificuldade da empresa em se adaptar a algumas ferramentas novas, caso do WhatApp. “Entendemos que a tecnologia é indispensável nos dias de hoje, mas o desafio da Caixa é resolver os problemas do nosso cliente via WhatApp. Queremos atender na velocidade dessa ferramenta, mas o desafio é resolver o problema na velocidade do WhatApp”, afirmou.

 

FONTE E CRÉDITOS > CONAREC em conarec.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6001:marketing-relacionamento-e-tecnologia-na-relacao-com-o-cliente&catid=73:news&Itemid=1

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