Há 50 novas marcas entrando no mercado brasileiro e quem será capaz de apresentar uma surpresa que mude o diálogo com esses consumidores? Os varejistas que se inspirarem nesse luxo internacional, cada vez mais presente em nosso mercado. Ferreirinha explica: “A ideia é criar novos mecanismos e fazer adaptações, já que não é possível proporcionar o mesmo luxo”.
Ele ilustra o conceito com um exemplo prático, o de nossas farmácias, antes verdadeiros purgatórios, sem qualquer atrativo para o consumidor: “A farmácia no Brasil está elevando seu patamar em um movimento premium. Antes ela cheirava injeção, era espaço apenas para doente e remédio. Hoje você mal começa a comprar e já há alguém oferecendo massagem, tratamentos, cosméticos. Você melhora na hora!”.
Essa “premiunização”, isto é, elevação do ordinário para o extraordinário é tida como a estratégia para o novo varejo. Antes postos de gasolina, hoje a comodidade de abastecer o carro e comprar lanches, bebidas e outros itens em lojas de conveniência, amanhã, café servido pelo frentista enquanto você enche o tanque. “Não precisa se tornar luxo, mas a empresa varejista pode oferecer elementos de luxo para se apresentar ‘travestida’ e atender melhor ao consumidor”, expõe.
Já foi o tempo em que o melhor produto com o menor preço era o que valia para o consumidor. Como sair desse diálogo do produto e do serviço? Despertar e ativar percepções. Algumas marcas como C&A, Havaianas, O Boticário e Melissa foram citadas pelo palestrante devido à forte mudança de estratégia de divulgação e imagem, o que agregou novo valor a seus produtos. “Comportamento de consumo não é matemática, é uma resultante de valores e experiências. Vejo a necessidade de capacitação de nossos gestores de marcas e de novos produtos para essa nova demanda”, Ferreirinha conclui.
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Fonte e créditos: Portal NOVAREJO