O call center virtual da Amazon
Publicado em Apr 15, 2014 por Valdir Antonelli
Ao oferecer a oportunidade de trabalho em casa, "incentivar" o funcionário a deixarem a empresa, e ainda receberem um bônus por isso, e até pagar por cursos que não estejam ligados ao trabalho da empresa, a Amazon dá o exemplo de como conquistar seus funcionários
Em sua carta anual aos acionistas, Jeff Bezos listou iniciativas, algumas bem diferentes, para tirar o máximo proveito de seus funcionários. Uma delas é seu call center virtual, que atende clientes da própria Amazon e do Kindle e que vem mostrando resultados animadores para a empresa, isso nas palavras do próprio Bezos.
"O programa continua a crescer e mostra resultados sensacionais", comentou na carta. "Essa flexibilidad é ideal para muitos trabalhadores, seja por terem filhos pequenos ou qualquer outra razão, ou simplesmente por não quererem trabalhar fora de casa", justificou.
A politica de contratação da Amazon, para seu call center, também visa pessoas que por alguém motivo não teriam chance de entrar no mercado de trabalho, com isso é possível encontrar talentos escondidos e também poupar dinheiro
Ele também permite que a empresa a contratar a partir de um conjunto mais amplo de pessoas, algumas das quais não poderiam estar no mercado de trabalho, poupando-o dinheiro e ficar melhor talento.
Mas não é só isso que faz da Amazon uma empresa diferenciada. Eles também oferecem dinheiro para quem não quer ficar na empresa. O "pay to quit" foi originalmente criado pela Zappos, empresa que vende calçados na internet e que foi comprada pela Amazon em 2009. Todos os novos funcionários, depois de passarem por um mês de intenso treinamento, recebem a proposta de receberem US$ 2 mil, mais o pagamento normal, para deixarem a empresa.
"O Pay to Quit é muito simples. Uma vez por ano oferecemos a nossos associados uma quantia para sairem da empresa. No primeiro ano a oferta é de US$ 2 mil, depois aumentamos mil dólares por ano até chegarmos aos US$ 5 mil", explica Bezos. "A chamada para a oferta é "por favor, não aceite esta oferta". Esperamos que eles não aceitem, queremos que fiquem na empresa. Então por que fazer esta oferta? O objetivo é incentivar as pessoas a pensar no que realmente querem fazer. No longo prazo, ficar em um lugar onde não quer não é saudável para o empregado e nem para a empresa".
E Bezos termina sua carta com dicas sobre os motivos que levaram a Amazon a ser a gigante que é. Uma delas afirma que a invenção vem de todos, e não apenas dos líderes da empresa, e alerta que a falha faz parte da inovação e que falhar não é algo ruim.
"A falha faz parte da invenção. Não é opcional. Nós entendemos isso e acredito que temos apenas insistindo é que acabamos acertando. Quando esse processo funciona, isso significa que nossos fracassos são relativamente pequenos e que quando acertamos em algo que realmente funciona para os consumidores, nós dobramos a esperança em transforma-lo em um sucesso ainda maior. Nem sempre isso é assim tão fácil. Inventar é algo confuso e, ao longo do tempo, é certo que falharemos em grandes apostas também".
Bezos também revelou um programa chamado Career Choice (Escolha da Carreira, em português), em que a Amazon pré-paga 95% da mensalidade para os funcionários fazerem cursos, mesmo que eles não estejam ligados às necessidades da empresa. "O objetivo é permitir a escolha. Sabemos que para alguns de nossos funcionários do centro de atendimento, a Amazon vai ser uma carreira, para outros, a Amazon pode ser um trampolim para outro emprego, em outro lugar. E esse trabalho pode exigir novas habilidades. Se esse o treinamento fizer a diferença, queremos ajudar
AGRADECIMENTOS > FONTE E CRÉDITOS: PORTAL CALL CENTER em portalcallcenter.consumidormoderno.uol.com.br/seu-espaco/variedades/o-call-center-virtual-da-amazon-1/view
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