Os números não mentem. Empresas aproveitam momento de incertezas econômicas para crescer.

07/12/2015 10:44

Empreendedores resistiram à crise e registraram resultados expressivos em 2015

O que empresas dos setores de franchising, gerenciamento de obras, logístico e farmacêutico têm em comum? A resposta é simples e objetiva: resiliência. Em um ano marcado por incertezas políticas e econômicas, alta das taxas de juros, retorno da inflação e do desemprego, além do encolhimento do PIB brasileiro, alguns negócios cresceram mais de 10%, em relação a 2014. E não para por aí, as perspectivas para 2016 podem ser promissoras. Na concepção de muitos empreendedores, os momentos de crise são, sim, sinônimos de oportunidades. 

“Quanto já estávamos prósperos, nos preparamos para um possível momento de crise”, conta Bárbara Kemp, sócia-fundadora da KEMP, especializada em projetos e gerenciamento de obras e que atua no mercado brasileiro há 10 anos. O planejamento da empresa é finalizar 2015 com um crescimento da carteira de clientes próximo aos 200%. “Para 2016, o desafio é dobrar esse número, continuar investindo na capacitação de nossos colaboradores e explorar novos mercados”, explica a executiva. 

Tradicional e consolidada em seu mercado, a TIP TOP (Rede de Vestuário infantil) faturou em todo o País em 2015. A franquia, que tem mais de 100 lojas espalhadas pelo Brasil e 9 Mega Stores, verdadeiras lojas de departamento infantil com áreas de 200 m² a 300m², cresceu 10% em relação a 2014. Com uma gestão que alinha marketing, dinamismo e expansão, a rede TIP TOP espera fechar 2015 com um faturamento de R$ 116 milhões. “O ano de 2015 foi um ano de desafios. Para enfrentar este período de retração, investimos muito em treinamentos pontuais com as equipes de vendas e franqueados, com objetivo de melhorar o aproveitamento do fluxo da loja”, frisa Daniela Venâncio, gerente de franquias da rede. A TIP TOP pretende abrir 12 lojas em 2016 e projeta 7% de crescimento. 

Internacionalizar o mercado da beleza, essa é a meta Luzia Costa, fundadora e gestora da marca SÓBRANCELHAS para 2016. “Muitos não acreditavam que o design de sobrancelhas fosse rentável e tivesse no seu fundamento deixar as mulheres mais bonitas do que já são. Eu acreditei, investi e criei a rede de franquias SÓBRANCELHAS. Em janeiro deste ano tínhamos apenas 17 unidades franqueadas. Estamos fechando o ano com 120 SÓBRANCELHAS e um crescimento de 705,88%”, destaca Luzia. E os objetivos para o próximo ano são bastante audaciosos. “Pretendemos lançar novos produtos para a beleza da face, deixando assim a nossa linha própria de cosméticos ainda mais completa, além de inaugurar 180 novas unidades”, complementa a empreendedora. 

Se a SÓBRANCELHAS tem grandes planos para o mercado internacional, na BLANVER Farmoquímica, que atua na produção de medicamentos e excipientes, as exportações já representam 40% da produção anual de excipientes da companhia – hoje estimada em 14 mil toneladas – o que contribui para enfrentar momentos instáveis de forma saudável. “Como atuamos em diferentes mercados, conseguimos pulverizar melhor o risco e sofrer menos com as crises regionais”, comenta Sérgio Frangioni, CEO da companhia.

Além disso, a BLANVER já é considerada uma das três maiores produtoras de excipientes do mundo, com participação de 13% no mercado global. China e Índia são alguns dos países que compram os produtos da companhia brasileira.  A grande visibilidade no exterior fez com que a empresa fosse pouca impactada pela crise de 2015. Outro ponto que conta a favor são os contratos estabelecidos com os clientes que, em geral, são de longo prazo e indexados ao dólar, o que ajuda a enfrentar a volatilidade de outras moedas. Para o fim deste ano, a previsão é que o faturamento da Blanver alcance os R$ 375 milhões e o número de funcionários chegue a 560. 

Comida para ver e comer! Em uma era de pratos gourmet, programas de televisão voltados para a culinária e ascensão de cursos de gastronomia, o h3, rede de alimentação especialista em hambúrguer, vem mostrar que a refeição nas praças de alimentação pode superar expectativas  e promover uma experiência diferente da costumeira refeição rápida ou fast-food. Com um mix de produtos diversificados, temperos únicos e chefes singulares, a rede fecha 2015 com o faturamento de 24 milhões. “Crescemos 13% em relação a 2014. Esse resultado é fruto de dedicação na operação das lojas próprias e dos franqueados, além de um forte investimento em inovação no mix de produtos e capacitação de pessoas”. O h3 quer expandir e pretende somar 40 unidades até 2017”, destaca Claudia Malaguerra, country manager da rede no Brasil. 

Com um nome diferente e inovador, a MANDAÊ, deve encerrar 2015 com R$ 3,2 milhões de faturamento. Os idealizadores da empresa, Karim Hardane e Marcelo Fujimoto, enxergaram na logística, segmento tão desafiador no Brasil, uma oportunidade de negócio vencedora. A startup, fundada em 2014, tem como proposta facilitar a vida de qualquer pessoa que precise enviar objetos para qualquer lugar do País. “No primeiro ano de operação, a empresa faturou R$ 322 mil. Em 2015 já registramos um crescimento mensal de 30% em nossa receita. E mesmo com a previsão de um Natal fraco no varejo, acreditamos que dobraremos o envio de produtos em dezembro e para isso, inclusive, já contratamos mais profissionais”, comemora Fujimoto.

Lidar com um produto intangível, baseado na experiência e aprendizado, pode ser algo desafiador em se tratando de um ano como 2015. O período trouxe efeitos colaterais, políticos e econômicos indigestos. Entretanto, a rede franquias Centro Brasileiro de Educação, o CEBRAC, oferece exatamente o elemento essencial para a melhoria da vida dos brasileiros: educação. A rede oferece 10 modalidades de cursos profissionalizantes e atende jovens, adultos e idosos. “O mercado da educação só tem a crescer, principalmente em um momento de instabilidade financeira, em que as pessoas, precisam, mais do que nunca, se manterem inseridas e competitivas no mercado de trabalho”, explica Wilson Giustino, fundador e presidente do CEBRAC. Com mais de 150 unidades, espalhadas em todo o País, o CEBRAC faturou R$ 150 milhões em 2014 e espera consolidar um crescimento de 15% somente em 2015. Para 2016, a expectativa é manter este percentual e inaugurar 19 novas escolas. 

Encontrar o ponto de equilíbrio entre o investimento de capital, retorno financeiro e um planejamento estratégico eficaz foi um fator preponderante para o crescimento das empresas e citado por todos os empreendedores entrevistados. “Crises financeiras sempre existiram, em maior ou menor intensidade. Em minha história como empreendedor, enfrentei a inflação galopante, inúmeros planos econômicos, mas superei a todas as intempéries com garra, força de vontade e, sobretudo, humildade. O brasileiro é um povo trabalhador e com espírito vencedor. Em breve estaremos colhendo os frutos da dedicação empregada nesse momento de incertezas”, finaliza Giustino.

 

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