Pagamento móvel do iPhone 6 abre novas oportunidades aos bancos brasileiros, afirma GFT Brasil
Companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro ressalta que os bancos devem desenvolver um padrão comum para os pagamentos móveis
O lançamento do iPhone 6 dará um novo impulso ao mercado de pagamentos móveis. Para a GFT Brasil, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro, este é o momento para os bancos e outras instituições financeiras participarem ativamente do mercado de sistemas de pagamento móvel, se adaptando de forma cooperativa e propondo abordagens padronizadas com visão de futuro.
A Apple já demonstrou ter um bom instinto para encontrar o momento certo para entrar em novos mercados e, ao que parece, mantém para o pagamento móvel a sua estratégia de sucesso: combinar tecnologias já comprovadas com novas funcionalidades. A tecnologia NFC (near-field communication) não é uma inovação em si, mas combinanda com a impressão digital (Touch ID) e a cooperação com grandes bandeiras de cartão de crédito, como Visa, MasterCard e American Express, simplifica as operações de pagamento "sem contato" (touchless), que, com a facilidade de uso e o conforto proporcionado, justificam o sucesso desta solução. Além disso, a empresa sabe como tornar novos produtos e serviços alvos de desejo. Eles têm demonstrado em várias ocasiões como é possível despertar a necessidade dos clientes e como mudar o comportamento de sociedades inteiras.
O Grupo GFT já havia alertado no passado que as soluções de autenticação baseadas em PIN e TAN não tinham chance e logo seriam substituídas por tecnologias biométricas. E esta etapa está prestes a acontecer, como indica a entrada da Apple no mercado de pagamento móvel, por meio de seu sistema Apple Pay. A impressão digital é um método predominante. O reconhecimento de voz está se tornando cada vez mais importante e o escaneamento de íris de início está limitado a usos especiais.
O sistema de pagamento móvel Apple Pay funciona por meio de uma antena de rádio NFC. O usuário poderá realizar pagamentos ao aproximar seu iPhone 6 ou Apple Watch a um sensor especial e usar o TouchID (para autenticar as digitais), desse modo, não será mais necessário levar o cartão de crédito ou débito para realizar a compra – desde que o estabelecimento aceite tal tecnologia .
A Apple afirma que não armazenará dados sobre as compras realizadas, ou seja, um histórico de pagamento, e caso o telefone seja roubado, será possível bloquear compras através do Find My iPhone. Como forma de assegurar a segurança dos dados bancários do usuário, a empresa criou recursos de segurança para que, por exemplo, o número de cartão de crédito não seja armazenado no seu aparelho ou no iCloud, e que as informações de cada pagamento sejam criptografadas .
A Apple deve continuar com sua estratégia atual e ampliar seu "universo" a partir de um sistema de pagamento móvel. E espera-se também que, no futuro, os fãs da empresa possam realizar pagamentos por meio de "carteiras virtuais". No entanto, provavelmente não é objetivo da companhia monopolizar o setor de pagamento móvel. Por outro lado, a Apple terá de enfrentar uma concorrência séria. O Google tem mostrado, através de sua iniciativa Google Wallet, que também tem claras ambições dentro do mercado de pagamentos móveis e espera-se que continuem com suas soluções biométricas. Se por um lado isso ameaça as ambições da Apple, é interessante notar que essa rivalidade deve ajudar a melhorar a qualidade das soluções e, assim, acelerar a aceitação e implementação de pagamentos móveis.
Com o lançamento do iPhone 6, todo o setor bancário brasileiro precisa questionar e repensar a sua posição em relação ao pagamento móvel. Agora é o momento para o setor bancário decidir se vê Apple e Google como potenciais parceiros dentro do mercado de sistemas de pagamento móvel ou como rivais. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tendência é de cooperação, uma vez que já começaram a se posicionar neste sentido. De acordo com a cobertura da mídia, além das principais empresas de cartão de crédito, JP Morgan Chase, Citigroup, Capital One e do Bank of America,e grandes empresas varejistas (Sephora, Bloomingdales, Macy's, Wallgreens, McDonalds e claro, Apple Store) estão "on board" em relação à solução da Apple.
Esta cooperação exige esforços conjuntos de todo o setor bancário brasileiro. A parceria com a Apple ou o Google não significa que os bancos brasileiros não possam estabelecer seus próprios desenvolvimentos para o pagamento móvel. O que se dever ter em conta é que a existência de um padrão comum para todos os bancos é algo necessário e apropriado.
Não há dúvida de que o pagamento por proximidade (touchless) também irá prevalecer no Brasil, mas a questão é quanto tempo isso levará e quais serão os obstáculos a serem enfrentados. No entanto, ainda há tempo para bancos privados, caixas econômicas e cooperativas de crédito no se adaptarem. Mas de qualquer forma, essas instituições precisariam se unir e cooperar como parceiros da Apple & Co., uma vez que suas soluções individuais têm pouca chance contra o poder de mercado de gigantes como a Apple e o Google.
“Os bancos brasileiros não devem se concentrar demais em tecnologia, mas procurar características únicas e inovações em sua própria área de especialização em serviços financeiros. Por exemplo, o pagamento móvel como parte do gerenciamento de finanças pessoais”, afirma o country managing director da GFT Brasil, Marcos Santos.
O executivo ainda comenta que o setor bancário brasileiro pode adotar um padrão comum para pagamentos móveis através de smartphones para que no futuro as soluções sejam integradas a outros elementos, como relógios, óculos e outras wearable technologies (tecnologias "vestíveis").
É interessante notar como a Apple, Google e outras grandes empresas, devido à sua força de mercado, estão liderando e promovendo uma mudança nos sistemas de pagamentos. Assim, os bancos e outras instituições financeiras devem se posicionar em uma base uniforme para acompanhar essa maré. No entanto, é necessário tomar medidas agora, a fim de embarcar neste negócio lucrativo em tempo.
Sobre o Grupo GFT
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Oferecem soluções de TI personalizadas, abrangendo um amplo portfólio de serviços, tais como consultoria TI, arquitetura técnica e funcional, desenho e especificação, implementação de soluções e pacotes, alocação profissionais (PMO, Consultorese Especialistas). Atualmente, a empresa é uma das principais fornecedoras de TI do mundo para o setor financeiro.
O CODE_n, inciativa internacional do Grupo GFT, é uma plataforma de inovação que oferece às startups e aos pioneiros de tecnologia acesso a uma rede global de parceiros e apoio para que ideias inovadoras se tornem realidade.
Atualmente, o Grupo GFT está presente em 11 países e conta com uma equipe global de 3 mil colaboradores.
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