Pagamento móvel do iPhone 6 abre novas oportunidades aos bancos brasileiros, afirma GFT Brasil

13/09/2014 16:40

Companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro ressalta que os bancos devem desenvolver um padrão comum para os pagamentos móveis

O lançamento do iPhone 6 dará um novo impulso ao mercado de pagamentos móveis. Para a GFT Brasil, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro, este é o momento para os bancos e outras instituições financeiras participarem ativamente do mercado de sistemas de pagamento móvel, se adaptando de forma cooperativa e propondo abordagens padronizadas com visão de futuro.

A Apple já demonstrou ter um bom instinto para encontrar o momento certo para entrar em novos mercados e, ao que parece, mantém para o pagamento móvel a sua estratégia de sucesso: combinar tecnologias já comprovadas com novas funcionalidades. A tecnologia NFC (near-field communication) não é uma inovação em si, mas combinanda com a impressão digital (Touch ID) e a cooperação com grandes bandeiras de cartão de crédito, como Visa, MasterCard e American Express, simplifica as operações de pagamento "sem contato" (touchless), que, com a facilidade de uso e o conforto proporcionado, justificam o sucesso desta solução. Além disso, a empresa sabe como tornar novos produtos e serviços alvos de desejo. Eles têm demonstrado em várias ocasiões como é possível despertar a necessidade dos clientes e como mudar o comportamento de sociedades inteiras.

O Grupo GFT já havia alertado no passado que as soluções de autenticação baseadas em PIN e TAN não tinham chance e logo seriam substituídas por tecnologias biométricas. E esta etapa está prestes a acontecer, como indica a entrada da Apple no mercado de pagamento móvel, por meio de seu sistema Apple Pay.  A impressão digital é um método predominante. O reconhecimento de voz está se tornando cada vez mais importante e o escaneamento de íris de início está limitado a usos especiais.

O sistema de pagamento móvel Apple Pay funciona por meio de uma antena de rádio NFC. O usuário poderá realizar pagamentos ao aproximar seu iPhone 6  ou Apple Watch a um sensor especial e usar o TouchID (para autenticar as digitais), desse modo, não será mais necessário levar o cartão de crédito ou débito para realizar a compra – desde que o estabelecimento aceite tal tecnologia .

A Apple afirma que não armazenará dados sobre as compras realizadas, ou seja, um histórico de pagamento, e caso o telefone seja roubado, será possível bloquear compras através do Find My iPhone. Como forma de assegurar a segurança dos dados bancários do usuário, a empresa criou recursos de segurança para que, por exemplo, o número de cartão de crédito não seja armazenado no seu aparelho ou no iCloud,  e que as informações de cada pagamento sejam criptografadas .

A Apple deve continuar com sua estratégia atual e ampliar seu "universo" a partir de um sistema de pagamento móvel. E espera-se também que, no futuro, os fãs da empresa possam realizar pagamentos por meio de "carteiras virtuais". No entanto, provavelmente não é objetivo da companhia monopolizar o setor de pagamento móvel. Por outro lado, a Apple terá de enfrentar uma concorrência séria. O Google tem mostrado, através de sua iniciativa Google Wallet, que também tem claras ambições dentro do mercado de pagamentos móveis e espera-se que continuem com suas soluções biométricas. Se por um lado isso ameaça as ambições da Apple, é interessante notar que essa rivalidade deve ajudar a melhorar a qualidade das soluções e, assim, acelerar a aceitação e implementação de pagamentos móveis.

Com o lançamento do iPhone 6, todo o setor bancário brasileiro precisa questionar e repensar a sua posição em relação ao pagamento móvel. Agora é o momento para o setor bancário decidir se vê Apple e Google como potenciais parceiros dentro do mercado de sistemas de pagamento móvel ou como rivais. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tendência é de cooperação, uma vez que já começaram a se posicionar neste sentido. De acordo com a cobertura da mídia, além das principais empresas de cartão de crédito, JP Morgan Chase, Citigroup, Capital One e do Bank of America,e grandes empresas varejistas (Sephora, Bloomingdales, Macy's, Wallgreens, McDonalds e claro, Apple Store) estão "on board" em relação à solução da Apple.

Esta cooperação exige esforços conjuntos de todo o setor bancário brasileiro. A parceria com a Apple ou o Google não significa que os bancos brasileiros não possam estabelecer seus próprios desenvolvimentos para o pagamento móvel. O que se dever ter em conta é que a existência de um padrão comum para todos os bancos é algo necessário e apropriado.

Não há dúvida de que o pagamento por proximidade (touchless) também irá prevalecer no Brasil, mas a questão é quanto tempo isso levará e quais serão os obstáculos a serem enfrentados. No entanto, ainda há tempo para bancos privados, caixas econômicas e cooperativas de crédito no se adaptarem. Mas de qualquer forma, essas instituições precisariam se unir e cooperar como parceiros da Apple & Co., uma vez que suas soluções individuais têm pouca chance contra o poder de mercado de gigantes como a Apple e o Google.

“Os bancos brasileiros não devem se concentrar demais em tecnologia, mas procurar características únicas e inovações em sua própria área de especialização em serviços financeiros. Por exemplo, o pagamento móvel como parte do gerenciamento de finanças pessoais”, afirma o country managing director da GFT Brasil, Marcos Santos.

O executivo ainda comenta que o setor bancário brasileiro pode adotar um padrão comum para pagamentos móveis através de smartphones para que no futuro as soluções sejam integradas a outros elementos, como relógios, óculos e outras wearable technologies (tecnologias "vestíveis").

É interessante notar como a Apple, Google e outras grandes empresas, devido à sua força de mercado, estão liderando e promovendo uma mudança nos sistemas de pagamentos. Assim, os bancos e outras instituições financeiras devem se posicionar em uma base uniforme para acompanhar essa maré. No entanto, é necessário tomar medidas agora, a fim de embarcar neste negócio lucrativo em tempo.

 

Sobre o Grupo GFT

A GFT é uma multinacional alemã com experiência em serviços de TI e inovação, especializada em bancos, seguradoras, cartões, mercados de Capitais,  além de empresas de serviços de alta frequência. A empresa combina desde a busca por iniciativas inovadoras até o desenvolvimento e implementação de modelos de negócios sustentáveis.

Oferecem soluções de TI personalizadas, abrangendo um amplo portfólio de serviços, tais como consultoria TI, arquitetura técnica e funcional, desenho e especificação, implementação de soluções e pacotes, alocação profissionais (PMO, Consultorese Especialistas). Atualmente, a empresa é uma das principais fornecedoras de TI do mundo para o setor financeiro.

O CODE_n,  inciativa internacional do Grupo GFT, é uma plataforma de inovação que oferece às startups e aos pioneiros de tecnologia acesso a uma rede global de parceiros e apoio para que ideias inovadoras se tornem realidade.

Atualmente, o Grupo GFT está presente em 11 países e conta com uma equipe global de 3 mil colaboradores.

Seu modelo de entrega de serviço é integrado e flexível, com presença onsite em clientes e Delivery Centers espalhados pelo Brasil (Sorocaba e Alphaville), Costa Rica, EUA e Europa. A GFT é reconhecida pelo conhecimento tecnológico, capacidade inovadora e pela excelência na qualidade dos serviços. Em 2013, o Grupo obteve receita de mais de € 260 milhões.

 

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