Perspectivas para centrais de cobrança bancária em 2015

Normalmente, quando as empresas passam por um ano difícil, a área de cobrança também sofre. Como o panorama econômico de 2014 não foi muito otimista e com as previsões nebulosas para 2015, a expectativa de recuperação de valores é muito maior e a exigência por resultados nas centrais de cobrança bancária também. Em momentos como esse, as organizações costumam dar mais importância à base de clientes, buscando retenção e upselling.

Nesse cenário, apesar de as EPSs estarem “espremidas”, as centrais de cobrança bancária devem se manter bem ativas, considerando a atual situação da economia brasileira. Com instituições bancárias aumentando metas de suas EPSs em até 50%, algumas EPSs acabarão em dificuldades. Para as empresas que ficarem na carteira, o comissionamento tende a cair, uma vez que a comissão integral é paga somente quando se atinge a meta. Mais do que ser o primeiro em metas batidas, o mais importante no momento é ser rentável, ou seja, ter operações saudáveis. Para saber se uma operação está sendo rentável ou não, o gestor precisa calcular o comissionamento que irá receber, investimento em tecnologias e seus custos associados ao perfil da carteira, monitoramento do tempo de “insistência” em determinado contato e etc.

Em todos os casos, a área de BI será essencial para fazer a análise e mineração dos dados. Os analistas do setor de Business Inteligence devem acompanhar o status atual das operações e avalia quais carteiras serão mais rentáveis, com maior ticket médio, ou ainda quais clientes não serão mais abordados, ou serão contatados via SMS, por exemplo. As decisões são tomadas de acordo com o perfil de cada cliente e do panorama de comportamento e rentabilidade que trará para a empresa.

Abaixo, separamos quatro perspectivas para centrais de cobrança bancária em 2015. São elas:

#01 Mesmo com a restrição de crédito dos bancos – aumentando o crivo para a liberação dos empréstimos e taxas de juros – o índice de inadimplência no mercado de crédito brasileiro não diminui, estabilizando em 4,4% no mês de fevereiro, mesmo nível de janeiro deste ano, de acordo com o Banco Central.

#02 Isso significa que este perfil de devedor é o mais difícil de cobrar. São estes clientes que devem a longo prazo e precisam de uma negociação por parte das empresas de cobrança.

#03 O cenário econômico atual exige empresas mais competitivas e criativas, mas que não deixam de focar em custos. Com isso, temos observado a tendência de diminuição dos comissionamentos das empresas de cobrança e/ou a imposição de metas maiores pelos bancos.

#04 A alta inflação irá impactar na negociação. As empresas de cobrança terão maior dificuldade em oferecer boas opções de negociação aos devedores.

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FONTE E CRÉDITOS > BLOG DA TECLAN em blog.teclan.com.br/perspectivas-centrais-de-cobranca-bancaria-2015/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=perspectivas-centrais-de-cobranca-bancaria-2015