Quer alcançar seu cliente? Jogue tudo para o bolso dele.
Escrito por Marcelo Brandão
Muita informação na internet e pouco tempo para ler. Está cada vez mais difícil acompanhar o ritmo frenético de conteúdo que circula na rede. Por outro lado, tablets e, principalmente, os smartphones podem nos auxiliar na tentativa de estarmos a par, se não de tudo, ao menos daquilo que nos interessa.
Com o lançamento de smartphones com telas cada vez maiores e o barateamento de diversos modelos, o celular deixa de ser apenas um recurso de voz para se tornar uma extensão do nosso desktop na correria do dia a dia. Por meio de vários aplicativos podemos realizar diversas tarefas sem a necessidade de estarmos em casa ou no escritório.
O Pocket é um app que soube aproveitar muito bem essa tendência e foi além. Ele quer colocar em ordem esse caos de informações sem haver a necessidade de você enviar aquele artigo ao seu email para consultar depois, ou abrir uma enorme quantidade de janelas no navegador do seu dispositivo móvel, ou ainda, ter que criar um documento que coleciona links que, convenhamos, raramente você voltará a consultar.
A vantagem mais interessante do Pocket, além de organizar seus interesses de leitura, está no armazenamento do conteúdo para consulta sem utilização da internet – essa sim é uma grande vantagem. Veja bem, se você vai viajar e está sem conexão e quer ler esses conteúdos sem utilizar rooming internacional, ou até mesmo dentro do avião, o Pocket é perfeito. Basta salvar um link para que o seu conteúdo seja registrado no seu aparelho móvel para uma futura consulta. Funciona também com Twitter e Youtube – neste último caso pode ser comparado ao videocassete com a televisão nos anos 80 e 90. Assim, após o rápido processo de sincronização, não será preciso conexão Wifi nem plano de dados para visualizar novamente seus conteúdos preferidos.
Nate Weiner, CEO do Pocket, começou a dar forma nessa aplicação em 2007. No início era apenas um projeto pessoal para tentar colocar em ordem seus interesses de leitura, funcionava como um complemento para o navegador Firefox. Em 2010, a solução avançou e passou para os dispositivos móveis em forma de aplicativo. Em 2012 mudou o nome de “Read it Later” para Pocket – mais direto. No momento o Pocket não conta com uma modelo de negócio estabelecido. Segundo Weiner, em nota ao jornal espanhol El País, o foco agora é crescimento. Alguns aportes financeiros permitiram o projeto seguir adiante e manter 13 colaboradores na ativa.
O aplicativo é para língua inglesa e tem versão em espanhol, russo, japonês, italiano, francês e alemão. 40% de seus usuários não falam inglês. A versão em português ainda não foi lançada. O app é gratuito para Apple e Android e até o momento são 11 milhões de usuários, com mais de 850 milhões de itens salvos.
Fica claro que, a cada dia, mais e mais pessoas se interessam pelo smartphone como um aparelho de auxílio em diversas situações: pesquisas; localização e locomoção (GPS, apps de táxi); diversão (vídeo, música, jogos); comunicação (WhatsApp, Twitter, Facebook); leitura... Enfim, aliado aos aplicativos, suas possibilidades são infinitas e a voz passa a ser o trivial e menos usual.
O mercado de aplicativos móveis tem se mostrado um terreno fértil, o Brasil é um dos maiores consumidores de apps, movimentando nada menos que US$ 25 bilhões, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Até 2017, a expectativa é chegar a US$ 70 bilhões.
O que devemos ter em mente é que vivemos um momento de ruptura quando pensamos em produção de conteúdo e relacionamento com clientes. A mobilidade proporcionada pelos smartpnohes, assim como as aplicações desenvolvidas para compartilhamento, se transformam em ferramentas ideais para o novo consumidor. O Pocket é um exemplo perfeito de como pensar (e muito) fora da caixa, traz não só conveniência, mas também economia. Isso sim é pensar no cliente e, literalmente, no bolso dele.
*Marcelo Brandão é Editor-assistente de Plataformas de Conteúdo do Grupo Padrão.
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