Setor bancário segue líder no Ranking de empresas que mais geram valor para seus públicos

03/11/2016 20:29

Estudo revela conquista do Google e baixa avaliação de empresas de setores de engenharia e construção, telecomunicações e seguros

 

São Paulo, novembro 2016 – A IV edição do “MVP Brasil 2016: Mais Valor Produzido" avaliou o desempenho de empresas de 22 setores da economia quanto à capacidade de proteger e gerar valor para si e para diferentes públicos, como acionistas, colaboradores, clientes e sociedade.

O setor de bancos lidera, pela 3ª vez, como o detentor de maior equilíbrio na entrega de valor para os diferentes públicos, seguido do setor de consumo - alimentos e bebidas e cosméticos. Já os segmentos Engenharia e Construção e Telecomunicações estão os que apresentam uma avaliação abaixo do nível qualificado pelo estudo. Um outro destaque foi a performance insatisfatória das estatais em geral, salvo justamente os bancos públicos. Vale destacar também a performance insatisfatória das estatais em geral, salvo justamente os bancos públicos.

O estudo MVP foi desenvolvido pela consultoria Dom Strategy and Partners, com parceria do Centro de Inteligência Padrão – CIP, área responsável pela condução dos estudos do Grupo Padrão - por meio da análise de 1.000 empresas pertencentes a rankings disponíveis no mercado, relatórios e documentos sobre as organizações, pesquisas de campo e mídia, ao longo de 10 meses, novembro/15 a agosto/16.

A metodologia foi desenvolvida com base em quatro dimensões: resultados, reputação, competitividade e risco das corporações e 62 direcionadores de valor, entre o quais: eficácia da estratégia corporativa, resultados gerados, crescimento evolutivo, valor das marcas, governança corporativa, sustentabilidade, gestão de talentos, cultura corporativa, inovação, conhecimento corporativo, tecnologia da informação, grau de transformação e uso das tecnologias digitais.

“Trata-se de uma lupa sobre a capacidade de uma empresa em proteger valor, que diz respeito à reputação, e gerar valor, relacionados à performance. O cruzamento de dados possibilita uma diversidade de recortes - “rankings” diferentes, pois a qualidade de uma empresa está exatamente na capacidade de equilibrar essa entrega de valor, pois não necessariamente aquela que entrega mais valor para o cliente, é a que mais gera valor para os colaboradores, para sociedade ou para os acionistas, explica Roberto Meir, especialista internacional em relações de consumo e varejo e presidente do Grupo Padrão.

“Pela análise histórica desse estudo, podemos dizer que estamos construindo uma régua de gestão sobre a geração e proteção de valor das companhias de maior relevância e impacto na economia do país”, completa.

 

Resultados: segmentos que mais se destacaram

Com relação aos anos anteriores, a maioria dos segmentos apresentou um desempenho inferior na comparação com o ano anterior, efeito da crise econômica de longa duração. Mesmo companhias que conseguiram gerar valor acabam não o fazendo em condições de influenciar a performance do segmento e atuação como um todo. Quem lidera o ranking de segmentos com maior performance é o de bancos, seguido do setor de consumo - alimentos e bebidas e cosméticos.

Já os segmentos de Engenharia e Construção e Telecomunicações apresentaram performance abaixo do esperado nesta edição. Enquanto que Seguros, Varejo, Serviços Financeiros, Indústria pesada, TV por assinatura, Automóveis, Internet e Aviação, foram apontados com resultados aquém do esperado com alguns espaços para melhora, segundo o especialista.

 

Resultados: empresas que mais se destacaram

Entre todas as empresas avaliadas, o Google foi a que obteve maior valor agregado para os stakeholders como um todo, seguido de Itaú-Unibanco, Bradesco e Whirlpool.

 

Resultados: valor de acordo com cada público

O estudo também aponta as companhias que produzem maior valor produzido para cada público determinado na pesquisa - maior valor para os funcionários (Elektro); para os acionistas de capital aberto (Itaú-Unibanco) e fechado (O Boticário); para a sociedade (Caixa Econômica) e para o país (Ambev).

Entre as empresas que mais produzem valor para a cadeia de valor (Copersucar); maior valor para o cliente na relação de empresa para empresa, com ou sem a participação do consumidor, (Google). Já na relação direta entre empresas e consumidores, (Coca-Cola).

 

Análise Roberto Meir (CIP/Grupo Padrão).

“As estatais, pelo histórico recente, acabaram comprometendo muito sua geração de valor, quando não foram vítimas de destruição de valor por conta da má gestão. No caso dos bancos, pelo alto nível de concentração e de influência derivada dessa concentração, até mesmo as instituições públicas procuraram trabalhar dentro de parâmetros de gestão mais qualificados.

A capacidade incrível dos bancos em gerar valor de forma sistemática ano após ano é um dos destaques. Temos quatro bancos entre as 10 empresas que mais obtiveram destaque. No maior valor produzido para a sociedade, temos a Caixa Econômica; no maior valor produzido para os acionistas, temos o Itaú e o Bradesco; no índice de reputação, temos também o Itaú e o Bradesco, entre outros direcionadores. Ninguém faz isso melhor que os bancos. Realmente eles conseguem transmitir uma imagem de solidez.

Outro resultado, que consideramos hors concours, é o fato do Google ser considerado quase que indispensável na vida das pessoas pela sua influência na sociedade e capacidade de gerar valor continuamente e atuar de forma consistente em vários direcionadores, mesmo em um país como o nosso.

Mais um ponto importante do estudo é que ele verifica a consistência de entrega de valor de algumas organizações ao longo do tempo, a exemplo da Coca-Cola, Boticário, Johnson & Johnson e Ambev, empresas de bens consumo não-duráveis, que mesmo em tempos de crise conseguem manter sua relevância”.

 

Análise Daniel Domeneghetti (DOM Strategy Partners)

“As empresas investem e aprimoram as interações com diferentes públicos a cada dia que passa para a construção e manutenção de sua capacidade de geração e proteção de valor, fazendo com que suas estratégias sejam voltadas para a priorização de ativos e indicadores que reverberam em credibilidade, imagem positiva, sistema de gestão robusto e eficácia de seu motor competitivo. Em momentos de crise, ativos como eficiência operacional, inovação e relacionamento com clientes, além de força da marca e engajamento de colaboradores tornam-se diferenciais. E as melhores empresas vêm se diferenciando em atributos como estes”, finaliza Domeneghetti.

 

Os 22 setores pesquisados:

Os setores que tiveram as três primeiras empresas com médias acima de 7,95 são considerados aqueles com maior maturidade e qualidade de gestão na proteção e geração de valor. Segmentos com médias inferiores a 7,45, entre as três primeiras empresas, apresentam espaço para melhoria estratégica e reorientação da gestão para buscar maior proteção e geração de valor. Valores podem ser disponibilizados, caso haja interesse.

  1. Bancos
  2. Seguradores e Operadores de Saúde
  3. Serviços financeiros
  4. Bens de consumo duráveis
  5. Cosméticos – higiene e beleza
  6. Alimentos e Bebidas
  7. Indústria
  8. Agro, Química e Petroquímica
  9. Utilidade e Concessões
  10. Varejo de Serviços, Turismo & Entretenimento
  11. Varejo Super/Hiper e Drogarias
  12. Varejo Geral
  13. Telecom, TV Assinatura e Contact Center
  14. Tecnologia
  15. Mídia & Internet
  16. Saúde
  17. Engenharia e Construção
  18. Farmacêutico
  19. Atacado e Logística
  20. Aviação
  21. Educação
  22. Automobilístico

 

As 50 empresas que mais se destacaram em cada segmento:

1 - Google 8,425

2 - Itaú-Unibanco 8,312

3 - Bradesco 8,284

4 - Whirlpool 8,272

5 - Caixa Econômica 8,263

6 - Coca-Cola 8,255

7 - O Boticário 8,241

8 - Johnson & Johnson 8,238

9 - Ambev 8,229

10 - Banco do Brasil 8,218

11 - Nestlé 8,217

12 - Bunge 8,214

13 - Elektro 8,212

14 - EDP 8,197

15 - Nespresso 8,168

16 - Santander 8,163

17 - Samsung 8,148

18 - BASF 8,142

19 - SBT 8,139

20 - P&G 8,114

21 - 3M 8,088

22 - Pfizer 8,078

23 - Kroton 8,077

24 - AES Eletropaulo 8,071

25 - Ipiranga 8,068

26 - Localiza 8,062

27 - Fleury 8,049

28 - Ser Educacional 8,043

29 - Roche 8,038

30 - Unilever 8,027

31 - Carrefour 8,026

32 - Hospital Albert Eintein 8,022

33 - Weg 8,018

34 - Novartis 8,017

35 - BRF 8,016

36 - RaiaDrogasil 8,015

37 - Avianca 8,014

38 - Microsoft 8,013

39 - Cosan 8,012

40 - LG 8,011

41 - Embraer 8,006

42 - TV Globo 8,004

43 - Hypermarcas 7,997

44 - DOW 7,976

45 - Hospital Sírio Libanês 7,973

46 - Renner 7,943

47 - Walmart 7,937

48 - Electrolux 7,934

49 - Bradesco Seguros 7,931

50 - Raizen 7,928

 

*O estudo traçou um detalhamento de cada segmento (dados podem ser enviados, caso haja interesse)

 

Empresas que apresentaram maior valor produzido pelos públicos da cadeira de stakeholders:

  • Valor para os funcionários: Elektro (8,81), Gazin (8,09) e Caterpillar (8,03), nesta ordem.
  • Valor para os acionistas (capital aberto): Itaú-Unibanco (8,81), Bradesco (8,78), BBSeguridade (8,71).
  • Valor para os acionistas (capital fechado): O Boticário (9,01), Libbs (8,43) e Netshoes (8,03).
  • Valor para a sociedade: Caixa Econômica (8,11), Google (8,05) e BMFBovespa (8,01).
  • Valor para o país (Brasil): Ambev (8,13), Alpargatas [Havaianas] (8,06) e Vale (8,01).
  • Valor para o setor/cadeia B2B: Copersucar (8,05), Votorantim (8,02) e BASF (7,82).
  • Valor para o cliente (relação de empresa para empresa, com ou sem a participação do consumidor): Google (8,19), Bradesco Seguros (7,73) e Microsoft (7,58).
  • Valor para o cliente (relação direta entre empresas e consumidores): Coca-Cola (8,32), Johnson & Johnson (8,14) e Nestlé (8,13).

 

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