O produto com maior índice de participação no mercado de Marcas Próprias é o leite asséptico, por isto ele se tornou o principal item de estudo da IBEVAR para saber o que o consumidor pensa a respeito
Mais de 400 consumidores participaram da pesquisa “Marcas Próprias no Consumo de Leite”, realizada na cidade de São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR) e do Mercado de Consumo.
Dentre as categorias mais comercializadas em marcas próprias no País prevaleceu a de alimentos, com destaque para o leite asséptico - com 67,2% de penetração no mercado e faturamento superior a R$ 230 milhões -, por isso ele se tornou um produto de estudo para saber o que o consumidor pensa sobre marcas próprias.
A amostra foi composta por pessoas casadas (52%), solteiras (28%) e divorciadas, viúvas e morando juntos (19%); e foi respondida por 69% das mulheres e 31% dos homens. A renda familiar está principalmente na faixa de R$ 1.500 ou menos de (35%), e a média de consumo de leite é de 17,9 caixas/mês (litro). A classe B (que representa 39% da amostra) foi a que mostrou o maior consumo, com 18,7 caixas.
Do total dos pesquisados, 58% afirmaram já ter adquirido um produto de marca própria. E ao ser perguntado quantas pessoas moravam no lar e consumiam leite foi levantado um total de 936 adultos, 139 crianças e 121 adolescentes. Entre os motivos apontados para a compra estão:
- Preço:41,4% ;
- Qualidade:32%;
- Curiosidade:10,6
- Marca: 9,5%.
A imagem da loja também foi apontada como importante para a decisão em comprar produtos de marca própria ou não. Já no que se refere aos riscos percebidos, a compra de determinada marca pode levar a uma desaprovação social, fazendo com que o varejista arruíne a sua própria reputação ao oferecer produtos de marcas próprias de má qualidade.
A maioria dos pesquisados julgam inclusive o produto pela embalagem, ao ponto de 65% deles considerarem a embalagem dos produtos com marcas próprias pior do que a de marcas tradicionais.
Os atributos considerados mais importantes para aquisição são: a pressão do tempo, a praticidade, conveniência, comunicação direcionada, recomendação de especialistas, sofisticação, status, entre outros. De forma geral, o IBEVAR pôde concluir que o sucesso dos produtos de marcas próprias requer investimentos consideráveis. Por isso, o varejista deve prestar atenção a outros aspectos da qualidade associados às marcas próprias como: atratividade da embalagem, rótulo, imagem da marca e da loja.
Fonte e créditos: Portal NOVAREJO