WebRTC e sistemas em Nuvem facilitam a expansão da Telemedicina

25/05/2015 16:00

Uma das necessidades técnicas, se não a maior, da telemedicina é estabelecer comunicação a distância seja ela por voz ou vídeo.  O meio de transmissão utilizado era principalmente a de redes dedicadas, mas a expansão da Internet banda larga, criou um facilitador onde o acesso é praticamente universal. Restavam ainda as dificuldades de instalação dos equipamentos ou softwares para que os usuários tivessem acesso ao conteúdo transmitido.  Essa complexidade pôde agora ser reduzida expressivamente com a tecnologia WebRTC.

WebRTC (Web Real Time Communication) foi elaborada pela Word Wide Web Consortium (W3C) para permitir que os navegadores possam executar comunicação de voz ou vídeo sem a necessidade de plug-ins ou softwares. A nova tecnologia chega para revolucionar a comunicação via Internet entre pessoas.  Utilizando as capacidades dos próprios navegadores é possível criar simples aplicações para os usuários finais.

Apesar de ser uma tecnologia divulgada como peer-to-peer, ou seja, comunicação direta entre dois pontos, é necessário na maioria dos casos a intermediação de um terceiro elemento para gerenciar a conexão. Essa necessidade se dá pelo fato de que os participantes estão na Internet por meio de redes diversas e muitas vezes sobre um roteador ou firewall que dificultam ou mesmo impedem a comunicação peer-to-peer. Esse gerenciador consegue normalmente eliminar essas dificuldades.

O elemento intermediador também se faz necessário para gravar conversas ou atendimentos, se programado pelo usuário, estabelecer o monitoramento on time da qualidade de um atendimento ou por necessidades judiciais.  Por exemplo, no Brasil em qualquer atendimento ao consumidor é obrigatória à manutenção da gravação por um período de seis meses e, em se tratando de alguma comunicação médica parece razoável a manutenção de registros.

Esse elemento intermediador, que vamos denominar de Gateway WebRTC, além do processo de gerenciamento da conexão (sinalização) também intermedia a voz ou vídeo durante a sessão. Seria a união de um sistema de controle e sinalização com uma mídia gateway.

A Telemedicina, nesse contexto, requer outras ferramentas, por exemplo, um sistema de controle de acesso, registros, disponibilização de vídeos pré-gravados ou imagens entre outros que necessitam estar à disposição dos profissionais durante as sessões de telemedicina.  Para tudo isso os serviços em nuvem são um grande facilitador, não sendo necessário o armazenamento local de qualquer material ou registro ou mesmo a criação de softwares complexos.

Um exemplo desta aplicação seria a disponibilização de um portal de atendimento para a obtenção de uma segunda opinião médica, na assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes ou na assistência ao paciente em sua casa que por algum motivo tenha dificuldade de locomoção ou não tenha um especialista em sua região. Com a tecnologia WebRTC e um sistema em nuvem, o paciente após um cadastro ou por ser participante de um sistema conveniado entraria em um site, faria o seu login e teria acesso aos médicos disponíveis, ou agendaria um horário. Uma vez no ar o paciente e o médico podem conversar por voz ou vídeo com troca de detalhes de imagens ou outras mídias disponíveis. O portal também poderia ser acessível por telefone através de um 0800 onde o paciente selecionaria através de uma URA o tipo de interação ou especialista mantendo nesse caso uma comunicação por voz.  Do lado do profissional de saúde bastaria entrar no site da plataforma, fazer o seu login e automaticamente seria alocado a fila de atendimento previamente cadastrada em seu perfil.

Ao ter um paciente de sua especialidade na fila, o sistema estabeleceria uma conferência entre os dois, iniciando a sessão.
Todos os procedimentos ficariam registrados, com relatórios de tempos de atendimento, resultados obtidos, relato escrito do profissional e opcionalmente a gravação.

A Velip estrutura soluções WebRTC em conjunto com sistemas em nuvem de controle de acesso, registros, gravações, envios de SMS, recebimento e realização de ligações telefônicas e outras funções fornecidas como serviço que permitem criar aplicações de Telemedicina sem investimentos em infraestrutura ou grandes desenvolvimentos adicionais.

José Roberto Aragão – diretor de tecnologia da Velip Comunicação em Nuvem.

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